Tecnocracia
A teoria da tecnocracia se iniciou em 1814, através da obra
“Réorganisation de la Société Européenne”, do sociólogo francês
Claude-Henri de Rouvroy, na qual o mesmo pregava a substituição da
política pela ciência da produção. Tecnocracia é o governo exercido
pelos técnicos, que em tese, controlariam os meios de produção e, consequentemente, superariam o poder político.
Essa forma de governo surgiu a partir da necessidade de estudo do impacto da tecnologia nas sociedades. Os tecnocratas acreditam que com a mecanização do trabalho total, por exemplo, a qualidade de vida das pessoas melhoraria consideravelmente: as mesmas trabalhariam 2 horas diárias e teriam direito a 150 mil quilocalorias diárias de alimento, cerca de 700 vezes mais do que o necessário. Desta forma, todas elas teriam um nível de vida elevado e semelhante. A tecnocracia é um modelo de sociedade perfeita.
Essa forma de governo surgiu a partir da necessidade de estudo do impacto da tecnologia nas sociedades. Os tecnocratas acreditam que com a mecanização do trabalho total, por exemplo, a qualidade de vida das pessoas melhoraria consideravelmente: as mesmas trabalhariam 2 horas diárias e teriam direito a 150 mil quilocalorias diárias de alimento, cerca de 700 vezes mais do que o necessário. Desta forma, todas elas teriam um nível de vida elevado e semelhante. A tecnocracia é um modelo de sociedade perfeita.
Logicamente, as teorias tecnocratas são bastante contraditórias em relação à teoria econômica. Se aumentarmos a produção graças à mecanização do trabalho, quem irá comprar e consumir esses produtos, já que a máquina tomaria o trabalho do homem? Haveria uma crise de superprodução?
Os tecnocratas rejeitam a espontaneidade, auto-regulação e impulsividade animal; para eles, “a economia não é uma ciência; é meramente uma política disfarçada.” Na tecnocracia, quanto mais, melhor, não importa se de produtos, serviços, impostos, informações, estudantes ou qualquer outro elemento.
Em síntese, a ideia central do modelo tecnocrata é a proposta de que, se nossos métodos de produção evoluíram, existe também a necessidade de evolução dos modelos de distribuição de renda e trabalho.
Aplicando esse modelo a realidade dos dias atuais, podemos citar indivíduos como Edward Snowden, com isso podemos afirmar que o controle sobre economia e sociedade pode parar nas mãos dos "técnicos", os indivíduos que tem acesso as informações que realmente importam, afinal informação é poder.
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